Na obra “Esconderijos do Tempo”, de Mário Quintana, encontra-se o poema “Seiscentos e Sessenta e Seis” que diz o seguinte:
“A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas: há tempo...
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
Eu nem olhava o relógio
Seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.”
LIÇÃO PARA O VIVER:
Somente nos é dada uma oportunidade para viver e ser feliz. Ao adiarmos – com as mais aceitáveis desculpas – arriscamos não ter mais o tempo para concluir a tarefa. Por isso, vivamos com intensidade o nosso HOJE - limitado, mas real – encontrando nele motivos e razões de ser feliz.