Quando fui morar no sitio adotei o Tobi. Ele foi meu companheiro fiel por algum tempo. Dormia na porta da casa, e quando eu punha o pé para fora ele estava pronto para me acompanhar onde quer que eu fosse.
Deixado solto, aos poucos foi descobrindo a rua. Fazendo amizade na vizinhança. Inclusive com outros animais, que às vezes trazia para casa com ele.
Animal dócil e afetuoso, tornou-se conhecido de todos, e estimado especialmente pelas crianças, que o chamavam pelo nome e faziam questão de lhe dar um carinho quando o encontravam. E Tobi também sempre tinha um abanar de cauda especial para seus amiguinhos, na casa dos quais muitas vezes filava comida.
Muitas vezes pensei em prendê-lo em casa, mas como sabia que ele amava a liberdade, e que tinha amigos pela redondeza, achei injusto guardar sua amizade só para mim.
Então na quinta feira, véspera de Natal, enquanto preparava a ceia de Natal para minha família, recebi a noticia que um caminhão o atropelara.
A vizinhança acorreu para acudi-lo, mas não puderam fazer nada. Morreu escutando palavras de carinho das pessoas que o estimavam e lamentavam sua partida.
Foi enterrado no pomar. Próximo do galinheiro onde apascentava as galinhas quando se soltavam. Onde brincava com o gatinho. E por onde corria, livre e feliz, durante os anos em que ficou conosco.
Sentiremos sua falta!
Um comentário:
nossa que triste.
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